Staff e MA2 cada dia mais prejudiciais à categoria. Governo estadual tem a obrigação de intervir
A função do Sindilimp-BA, o nosso Sindicato, é organizar a categoria para a luta. A obrigação de pagar os salários e demais direitos trabalhistas pertence às empresas, os patrões, e ao governo estadual que contrata as empresas.
O Sindicato recorre ao que está ao nosso alcance: Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, SRTE-BA e demais órgãos e instâncias que possam forças o patronato a pagar o que deve. Não é o Sindicato o dono da senha do cofre e que paga diretamente a categoria.
Estamos agora diante de dois eternos problemas para a categoria: a MA2 e Staff.
Como já denunciamos diversas vezes, a MA2 não merece a confiança de ninguém. É inidônea como já alertamos o governo estadual. São constantes os atrasos e não pagamentos de vales transportes, vales alimentação, salários e demais direitos trabalhistas.
O Sindilimp-BA convocou diversas manifestações, mas infelizmente a presença de funcionários foi reduzida. São mais de 400 trabalhadores atingidos. Na Secretaria de Educação participamos de diversas reuniões e ficou acertado com a Direção de Fiscalização e com a Chefia de gabinete da SEC que o governo estadual colocaria todos os trabalhadores como REDAs e se responsabilizaria pelo pagamento de tudo que é devido.
Em relação a Staff, que tem cerca de 850 trabalhadores sofrendo, a solução seria a mesma. Assim informou o governo estadual através de seus representantes. O que vemos, porém, são três meses de salários atrasados e demais direitos. Saiu uma renovação de um contrato da Staff, mas foi um contrato de Manutenção, não foi das escolas.
O Sindilimp-BA reafirma que as informações são da Secretaria Estadual da Educação. A responsabilidade por fiscalizar e exigir o pagamento de tudo que é devido é do governo estadual. O Sindicato não é omisso, porém, quem deve pagar são as empresas e que as contratou.
Vamos pedir mais uma vez a intervenção do Ministério Público do Trabalho e continuaremos com as mobilizações que devem contar com a presença da categoria. Reclamar e insultar no WhatsApp e Facebook não muda a triste realidade que vivemos.
Só a luta muda a vida e vamos continuar lutando! Unidos somos fortes!