Governo e empresários nada fazem. Sindilimp-BA acredita no Ministério Público do Trabalho
Na próxima segunda- feira (16), na primeira de uma série de audiências, o Ministério Público do Trabalho na Bahia MPT-BA) irá mediar o conflito entre as empresas privadas que prestam serviços terceirizados e o estado, pelo atraso no pagamento de salários e benefícios dos trabalhadores.
Há hoje 81 contratos com 15 empresas, envolvendo cerca de 40 mil empregados terceirizados. Calcula-se que haja cerca de R$ 20 milhões retidos pelo estado relativos a esses contratos.
O Sindilimp-BA e a CUT-BA têm a posição definida que nesta luta do rochedo com o mar quem não pode pagar o pato são as trabalhadoras e trabalhadores terceirizados que sofrem toda sorte de pressão em razão dos salários atrasados.
Solicitamos às direções escolares que não pressionem os funcionários. Não se esqueçam de que, mesmo ocupando cargo de direção, não deixam de serem trabalhadores e devem escolher o lado dos que lutam por direitos.
Nós do Sindilimp-BA participaremos, assim como o governo estadual e os empresários. A ideia é fechar acordos que permitam o pagamento efetuado diretamente aos trabalhadores.
Representantes do governo afirmam que os pagamentos foram retidos devido diversos motivos, entre os quais a não comprovação de recolhimentos previstos nos contratos como condicionantes para liberação de pagamentos, tais como certidão negativa de débitos com a receita. Aproximadamente há cerca de $20 milhões retidos pelo estado relativos aos pagamentos dos contratos do estado com empresas terceirizadas.
Nosso companheiro, vereador Luiz Carlos Suíca, está intermediando as negociações buscando uma imediata solução para os problemas enfrentados pela nossa categoria.