Terceirizados em luta fecham no mínimo 25 escolas em Vitória da Conquista
Nesta terça-feira (15), servidores terceirizados deram seguimento à paralisação em escolas estaduais, em Vitória da Conquista. São 25 das 30 instituições estaduais no município não abriram na última segunda-feira (14), e a situação se mantém.
Três empresas terceirizadas são os principais alvos da greve, que foi definida por tempo indeterminado, até que a situação se regularize. Os trabalhadores da Flex estão sem receber três meses de salário, vale-alimentação e vale-transporte. A Contrate atrasou dois meses de remuneração e dos mesmos benefícios para aqueles que não tiraram férias. Na Sandes há funcionários que já estão há quatro meses sem receber.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia informou que a Flex apresenta pendência na documentação relacionada à Certidão de Dívida Ativa da União. O órgão disse que a aguarda a regularização dos documentos para que possa ser efetuado o repasse.
A direção do Sindilimp-BA contesta a versão da secretaria. Após conversa com um representante da Flex, descobriu-se que não há nenhuma documentação pendente. A empresa teria garantido que, assim que fosse resolvida a situação, as dívidas seriam quitadas. A Contrate e a Sandes pagaram um salário atrasado e alguns benefícios na última segunda-feira, 14.
Cerca de 500 trabalhadores (de limpeza, merendeiras, funcionários administrativos, entre outros) estão parados no município nesta terça-feira. A atividade do dia foi uma mobilização realizada no Centro Integrado de Educação Navarro de Brito.
A Secretaria da Educação afirmou que as escolas que tiveram as aulas prejudicadas pela paralisação de servidores deverão fazer reposição para o cumprimento dos 200 dias letivos.