Sindilimp-BA denuncia: Terceirizados na Sudic estão sem receber salários há três meses
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA) e a da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA) mais uma vez denunciam atrasos nos salários dos trabalhadores das empresas terceirizadas pelo governo estadual. Desta vez são os da CCS Serviços Especializados que estão há três meses sem receber salários, vales transporte, vales alimentação e demais direitos trabalhistas. Nem mesmo a assistência médica está assegurada.
“O máximo da desfaçatez é ainda termos que ouvir da direção da empresa que não há prazo para quitação dos salários. Ora, quem trabalha precisa e quer receber em dia. Responder dessa forma é um desrespeito que não aceitamos. Por último, nos disseram que pagariam tudo amanhã, sexta-feira. São cerca de 100 funcionárias e funcionários que prestam serviços na Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic). Vamos realizar no local (BR 324, Km 607, Simões Filho) uma manifestação exigindo providências”, afirma Ana Angélica Rabelo.
Para Edson Conceição Araújo, membro da direção executiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA), “é uma vergonha que na Sudic, criada em 1991 com o objetivo de divulgar as políticas industriais do Estado promovendo a interiorização do desenvolvimento através do fomento industrial, deixe que em seu ambiente de trabalho funcionários terceirizados sejam humilhados e explorados. Que desenvolvimento se pretende para a Bahia que não se respeita os trabalhadores?”, questiona.
“É lamentável que o governo estadual permita tanta exploração. Estamos atentos e vamos mostrar que a categoria não está para brincadeiras e exige o cumprimento de direitos conquistados. A Sudic atua como braço operacional da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE) atuando no planejamento, acompanhamento e assessoramento empresarial. Se não consegue acompanhar nem mesmo o que acontece em sua casa, o que podemos esperar dessa autarquia? Vamos nos manter mobilizados sempre exigindo nossos direitos”, finaliza Ana Angélica Rabelo.