Manifestação nesta sexta-feira, 18, no Hospital Roberto Santos, contra demissão de trabalhadores terceirizados
A Constituição Federal assegura a livre manifestação de trabalhadores em processo reivindicatório. Os trabalhadores da LC Empreendimentos que protestaram no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) na manhã de quarta-feira, 16, sofreram retaliações promovidas pelo coordenador de Manutenção, José Carlos da Silva Cerqueira. Cinco funcionários foram afastados um ajudante geral, um encanador, um marceneiro e dois eletricistas.
“A relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa é garantida por lei e pelo bom senso que deve prevalecer pelos que administram instituições do porte do HGRS. Esta arbitrariedade não ficará sem resposta e nesta sexta-feira, 18, a partir das 6 horas realizaremos uma grande manifestação na entrada da unidade hospitalar exigindo a reintegração de todos os companheiros e o fim do autoritarismo”, afirma Ana Angélica Rabelo, coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Comercial, Industrial, Hospitalar, Asseio, Prestação de Serviços em Geral, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA).
“Atacar cinco trabalhadores que exerceram seu direito constitucional de exigir salários em dia e pagamento dos demais direitos trabalhistas como vales alimentações, vales transporte e um plano de saúde, demonstra a incapacidade do coordenador de Manutenção do HGRS. Onde está a ilegalidade praticada pelos trabalhadores que sustente uma dispensa arbitrária, imotivada e autoritária? Vamos realizar um grande ato nesta sexta-feira e contamos com o apoio de outras categorias que se juntarão a nós na atividade”, destaca Edson Conceição Araújo, membro da direção do Sindilimp-BA e da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA).
O vereador Luiz Carlos Suíca (PT), membro da direção do Sindilimp-BA, está se mobilizando para que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) reverta as demissões e que se abram canais de negociações para uma solução imediata. “Não é crime lutar por melhores condições de dignidade humana. Criminoso é atenda contra os direitos humanos quem não paga salários em dia e submete trabalhadores a situações vexatórias. Exigimos que as demissões sejam revertidas. Que o governo estadual puna as empresas terceirizadas que não cumprem o acordo coletivo de trabalho. Mão permitiremos ataques à categoria”, finaliza.