Por que o Sindilimp em todas as regiões da Bahia apoia a luta do MST – Movimento Sem Terra? Apoiamos porque a luta é comum entre os trabalhadores/as do campo e da cidade: o fim da exploração. O vereador Luiz Carlos Suíca, nosso companheiro que nos representa no Legislativo, e a direção do Sindilimp-BA, através da coordenadora geral Ana Angélica Rabello, reafirmam nossa parceria nesta luta.

Com a participação de trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra de 10 regiões do estado da Bahia, o 30º Encontro Estadual do MST acontece entre os dias 10 e 14 de janeiro, no Centro de Treinamento da Secretaria de Desenvolvimento Rural (CTN-SDR), em Salvador, um espaço de estudo, trabalho e projeção das lutas em defesa da Reforma Agrária Popular. O Sindilimp coloca-se como parceiro nesta jornada.

Em 07 de setembro de 1984, data que ocorreu a primeira ocupação e que consolidou o primeiro processo organizativo no estado, o Assentamento 40 45, em Alcobaça, na região do extremo sul, O MST mostrou sua força e organização na Bahia.

O Ministério de Agricultura do golpista e usurpador Michel Temer fala apenas do agronegócio e esconde da população a verdade.

Apoiamos a luta pela reforma agrária e o MST porque quando se consideram alimentos consumidos no país, 70% vêm da agricultura familiar, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São pequenos agricultores que plantam para abastecer a família e vendem o que sobra da colheita – como mandioca, feijão, arroz, milho, leite, batata.

Dados da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário apontam a existência de 4,4 milhões de agricultores familiares responsáveis por 38% da produção agropecuária brasileira e que empregam 74% da força de trabalho.

Defender a reforma agrária é lutar pela comida no prato dos trabalhadores da cidade. Temer e sua turma atacam os trabalhadores rurais com a mesma violência que atinge os da cidade. Precisamos nos unir para construir uma sociedade justa para todas e todos.