Sindilimp-BA exige ação do governo estadual em relação a salários atrasados e desrespeito a trabalhadores terceirizados
A coordenadora do Sindilimp-BA, Ana Angélica Rabello, quer uma ação concreta e definitiva do governo estadual em relação à situação de caos e desespero enfrentada pelas trabalhadoras e trabalhadores terceirizados, em especial da MA2 e Staff.
“São mais de 1.300 trabalhadores terceirizados das empresas MA2 e Staff, que prestam serviços para a Secretaria Estadual de Educação (SEC), que estão sem receber seus vencimentos desde o dia 30 de maio. Quem no governo estadual viveria sem salários por tanto tempo? Na empresa MA2 são mais de 450 profissionais que fazem a merenda escolar em colégios e escolas estaduais e na Staff são 850. Era para ser atividade de asseio, pois o objeto do contrato é manutenção, só que os trabalhadores são desviados para várias funções, merendeiras, cozinheiras, apoio e auxiliar de serviços gerais”, denuncia a sindicalista.
Os funcionários estão como se não existissem. Uma vergonha que precisa ser resolvida. Ainda não foi confirmado qual é o regime de contratação dos profissionais e muitos têm suas funções desviadas.
“É um completo desrespeito. As companheiras e companheiros estão sem receber salários, vale transporte e vale alimentação. Não sabem sua real condição. Estão desempregados? Como estão contratados? Exigimos respeito porque ser humano não pode e não será escravizado. Desde o dia 30 de maio sem receber nada, ninguém fala nada. No último movimento que o sindicato fez, o chefe de gabinete e o chefe de fiscalização da SEC disseram que os trabalhadores estariam no REDA, mas como, de qual maneira isso aconteceu?”, critica e conclui Ana Angélica Rabello.