Ofensiva dos patrões contra os trabalhadores. Querem acabar com os direitos dos trabalhadores. Vamos nos preparar para a mobilização!
Os grupos de trabalho do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social voltaram a se reunir nesta terça-feira (14), na sede da Escola Nacional de Administração Pública em Brasília.
O chamado Conselhão foi dividido em cinco colegiados temáticos: 1) ambiente de negócios; 2) educação básica; 3) desburocratização e modernização do Estado; 4) produtividade e competitividade; e 5) agronegócio.
O grupo “ambiente de negócios” vai apresentar ao presidente Michel Temer algumas propostas que irão impactar o mundo do trabalho. Dentre essas, há duas propostas de emenda à Constituição (PEC).
Uma sobre segurança jurídica, garantindo a não retroatividade de atos do Poder Público sobre contratos firmados, matéria tributária e matéria regulatória. E outra que garanta a prevalência do “negociado sobre o legislado”, com participação de entidades sindicais representativas.
Os empresários não querem apenas mudanças na legislação infraconstitucional — como propõe a reforma trabalhista — querem alterar a Constituição para garantir na “Lei Maior” do País, que deve prevalecer a concepção de mercado nas relações de trabalho.
O colegiado também apresentou proposta de desoneração dos encargos trabalhistas e previdenciários na folha de pagamentos, com criação de nova fonte de financiamento para a Seguridade Social, sem perda de direitos sociais.
Reforma trabalhista
A Câmara dos Deputados, no âmbito da comissão especial da reforma trabalhista (PL 6.787/16), começou a debater o projeto do governo, cuja principal alteração é a instituição da negociação coletiva em substituição à legislação trabalhista para vários itens da CLT.
*DIAP (DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ASSESSORI PARLAMENTAR)