Autoritarismo CAB tenta calar terceirizados que lutam por seus salários, denuncia o Sindilimp-BA
Ana Angélica Rabelo, coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Comercial, Industrial, Hospitalar, Asseio, Prestação de Serviços em Geral, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA), informa que os trabalhadores terceirizados realizam manifestação na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na manhã desta quarta-feira (16).
Comunicado: Recesso de Natal
A diretoria do SINDILIMP/BA, no uso de suas atribuições, vem informar à categoria, colaboradores e parceiros que, por conta dos festejos Natalinos/Reveillon, encerraremos os atendimentos
Edital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária
O SINDICATO DOS TRABALHADORES EM LIMPEZA PÚBLICA, COMERCIAL, INDUSTRIAL, HOSPITALAR, ASSEIO, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM GERAL, CONSERVAÇÃO, JARDINAGEM E CONTROLE DE PRAGAS INTERMUNICIPAL – SINDILIMP, inscrito no CNPJ nº 32.700.148/0001-25, com sede na Rua Conego Pereira, 51, Sete Portas, CEP 40.255-155, Salvador – BA, por sua Coordenadora Geral, CONVOCA os ex-trabalhadores da empresa OPENMAX EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS LTDA, que prestaram serviços perante a UNEB e que fazem parte do processo coletivo 0020000-11.2007.5.05.0002 RT, para assembleia geral extraordinária a se realizar dia 28/11/2015 em primeira convocação às 08:00 e as 08:30 em segunda convocação na sede do SINDILIMP, cujo fito é discutirmos: 1- Processo em tramitação na Justiça do Trabalho; 2- Deliberar pela opção do regime de RPV – Requisição de Pequeno Valor, para recebimento dos créditos trabalhistas em detrimento do Regime de Precatório, para assim se adequar ao limite imposto pelo art. 1o da Lei Estadual 9.946/2005, que define obrigação de pequeno valor no âmbito da administração pública estadual; 3 – O que ocorrer. Ana Angélica Rabello Oliveira Santos – Coordenadora. Salvador, 6 de novembro de 2015.
20 de Novembro: Dia de luta e consciência negra
O Sindilimp-BA representa uma categoria majoritariamente negra e temos um histórico de luta contra o racismo e todas as formas de discriminações. Fazemos do dia 20 de novembro um momento de luta e de comemoração.
Consciência negra e cidadania
A democracia exige em uma de suas faces o respeito à opinião independente de seu teor, exceto quando há ofensa moral. Em tempos de divergências ideológicas, como se tem evidenciado na atualidade, as pessoas parecem sentir necessidade de criticar e opinar. O que poderia ser enriquecedor, desde que houvesse um aporte coerente que sustentasse tais questionamentos.
*Por Ricardo Alexandre da Silva Corrêa – Portal Geledés
Não é de hoje que parcela da população tem manifestado críticas quando o assunto se refere ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro. Essas críticas são construídas com indagações que vão desde a exclusividade dada aos negros, em detrimento a outros grupos étnicos, até o discurso de que o respeito não pode ser resumido num único dia. Porém, o esclarecimento dessas questões demanda uma revisão histórica acerca da constituição da população afrodescendente no Brasil, mas tenho dúvidas quanto à disposição dos críticos em efetuar tal esforço, já que as redes sociais parecem ser mais atrativas com seus sensacionalismos infundados, e infelizmente compartilhados em um curto espaço de tempo.
A história dos negros no país nos mostra o quão criminoso foi o aviltamento deles, pelo homem branco, no período que teve início por volta do século 16, quando os africanos foram covardemente arrancados de sua pátria e trazidos para o Brasil para servir de mão-de-obra escrava, tendo somente sua libertação no ano de 1888. No período da escravidão surgiu o Quilombo dos Palmares, local que abarcava os negros fugitivos do cativeiro, organizando-se assim numa comunidade sob a liderança do combativo Zumbi dos Palmares. Sem sombra de dúvidas, Zumbi foi o maior símbolo de resistência ao regime escravocrata e foi assassinado no mesmo dia da data comemorativa em questão.
Nesse contexto, cabe ressaltar que o Brasil foi o último país no mundo a abolir a escravidão e que mesmo após 127 anos da libertação desses homens escravizados os efeitos da perversidade escravagista ainda persiste na sociedade. A população afrodescendente continua sendo tolhida de usufruir dos direitos sociais compartilhados por outros grupos. Daí que o geógrafo Milton Santos expõe brilhantemente em seu texto — Cidadanias Mutiladas (1996/1997) — a síntese da situação da população afrodescendente no país, denunciando a quase ausência de cidadãos no Brasil.
Esse ponto de vista do autor e confirma ao percebermos o cidadão como aquele que goza de direitos reconhecidos e respeitados universalmente, na qual o Estado deveria ser o provedor. No entanto, num país onde a maioria da população é descendente de africanos presenciamos a miséria, criminalidade, desemprego, preconceito, racismo, assolando esse grupo. Do mesmo modo é relevante mencionar que esses males tem uma forte contribuição daqueles críticos citados no início deste artigo e que nem se dão conta de que o reflexo da não inserção dos negros afeta a harmonia de toda sociedade.
Por fim, essa provocativa reflexão instiga a outros tipos de perguntas que estão na contramão das críticas não construtivas: Qual está sendo o papel de toda sociedade para que os afrodescendentes saiam da condição de não cidadãos e passem a fazer parte dela com paridade de direitos? Realmente, não é justo os negros serem sujeitos de uma data que promova coletivamente reflexões sobre a sua condição social decorrente da escravidão e também mobilize a sociedade a rever suas atitudes muitas vezes carregadas de preconceito racial?
Enfim, as considerações postas permite inferir que não seria nenhuma cortesia valorizarmos qualquer movimento que busque afirmar a identidade deste povo que ainda sofre no Brasil. Mas com certeza, obrigação.
Mulheres negras enfrentam discriminação, mas silêncio já não é resposta
O site do Sindilimp-BA apresentará no Mês da Consciência Negra uma série de matérias sobre nossas conquistas e discriminação, dentro e fora do mercado de trabalho
Departamento Jurídico do Sindilimp-BA atende questões previdenciárias
O Sindilimp-BA investe sempre na defesa dos interesses da categoria. Aprofundando seu atendimento na área previdenciária, o Departamento Jurídico do nosso Sindicato, um dos mais qualificados da Bahia, a partir deste mês (outubro) atenderá todas as questões nessa área.
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Vergonha! Sindilimp-BA alerta, Unifacs não toma nenhuma providência e terceirizados estão sem receber
As direções da CUT-BA e do Sindilimp-BA alertam desde maio de 2014 a Universidade Salvador (Unifacs) sobre os problemas que a contratação de empresas sem idoneidade traria para a instituição de ensino superior particular das mais conhecidas da Bahia.
Manifestação nesta sexta-feira, 18, no Hospital Roberto Santos, contra demissão de trabalhadores terceirizados
A Constituição Federal assegura a livre manifestação de trabalhadores em processo reivindicatório. Os trabalhadores da LC Empreendimentos que protestaram no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) na manhã de quarta-feira, 16, sofreram retaliações promovidas pelo coordenador de Manutenção, José Carlos da Silva Cerqueira. Cinco funcionários foram afastados um ajudante geral, um encanador, um marceneiro e dois eletricistas.