SINDILIMP - BAHIA
 
 

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Um bicampeão brasileiro chamado
José Carlos Conceição dos Anjos

Pelo nome completo talvez você não saiba quem é nosso entrevistado nascido no dia 20 de março de 1965, na Baixa de Quintas, casado, um filho, hoje empresário responsável pela AGF88. Se falarmos, porém, em Zé Carlos, meio campista, herói do E.C.Bahia no título de 1988, com certeza se você gosta de futebol vai se lembrar.

Zé Carlos mostra em seus propósitos e suas palavras a mesma elegância mostrada no tempo de jogador de futebol em que mostrava toda a sua classe com a qual dominou o meio de campo do E.C.Bahia, Internacional (RS), Guarani (SP), Atlético Mineiro (MG), El Helal (Arábia Saudita) e depois novamente no Atlético Mineiro. Encerrou a carreira como jogador em 1995, porém, sem nunca se afastar do esporte.

Emocionado ele conta sua infância difícil onde para contribuir com o sustento de sua família e amenizar as dificuldades pelas quais passava começou a trabalhar com 13 anos. "Tenho o orgulho de dizer que passei fome, mas nunca mexi em nada de ninguém, nunca apelei para a marginalidade. Sempre acreditei na honra e no trabalho honesto. É isso que procuro ensinar para as escolas de futebol em que atuo", disse Zé Carlos.

Ele lembra que ingressou tardiamente no futebol, já perto dos 18 anos, e foi selecionado entre 1.300 candidatos em uma peneira do E.C.Bahia. Sempre foi magro. Quando conquistou o bicampeonato nacional em 1988, aos 23 anos, pesava 63 kg, distribuídos em 1,78m de altura.
Zé Carlos, em 1985, venceria o campeonato baiano de juniores. No triênio seguinte, certamente o melhor de sua carreira, sagrou-se tricampeão estadual como profissional e campeão brasileiro em 1988.

Em 1989 foi convocado para a seleção de Lazaroni. Foram quatro partidas, contra Portugal, Peru (2) e Arábia Saudita.

"Descobrir jogador se possível. Revelar cidadãos íntegros é nosso objetivo"

Zé Carlos acaba de firmar uma parceria entre sua empresa, AGF88, com o Sindilimp-BA (Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal) para desenvolver cursos de futebol com crianças e adolescentes para que todos tenham acesso ao esporte, à confraternização, à exigência de que estudem e frequentem a escola para poder jogar.

"Junto com o Sindilimp-BA podemos descobrir diversos valores, até alguns craques de bola, porém, nosso objetivo, algo já definido com a direção do Sindicato, é que nosso objetivo é revelar cidadãos em primeiro lugar. O esporte tem uma função social de primeira qualidade: educar para todos os campos não apenas para o de futebol", avalia Zé Carlos.

Além desse projeto social firmado com o Sindilimp-BA, Zé Carlos acompanhou e acompanha diversos outros como, por exemplo, a Copa Metropolitana em Dias D'Ávila e outros.

A presença de um craque da grandeza de um Zé Carlos em parceria com o Sindilimp-BA pode ser classificada de excepcional segundo o coordenador do Departamento Jurídico do Sindilimp-BA, Luiz Carlos Suíca. "Com Zé Carlos na coordenação esportiva desse nosso projeto que terá início no Centro Social Urbano de Pernambués, mas que pretendemos ampliar o mais rápido possível, temos o objetivo de usar a imagem positiva desse jogador de origem humilde, pobre mesmo, que nunca teve seu nome envolvido com algo errado no esporte e fora dele, para mostrar para as crianças, adolescentes, a juventude em geral, que ser de bairro popular não significa caminho certo para a marginalidade", finaliza o sindicalista.

A Grande Final de 1988 (AGF88)

Se você achou estranho o nome da empresa de Zé Carlos, AGF88, que atua no ramo de marketing esportivo e administração da carreira de jogadores e realização de eventos esportivos, a razão é um dos momentos marcantes de sua carreira vitória, a grande final do campeonato nacional de 1988.

Por conta da desorganização do futebol brasileiro que dura infelizmente até hoje, a final do Campeonato Nacional de 1988 foi disputada no dia 19 de fevereiro de 1989. O Bahia foi a Porto Alegre e jogou como um campeão. Conseguiu manter o resultado mais do que favorável de 0x0. O Bahia é consagrado campeão do Campeonato. Zé torna-se, além de campeão, vice-artilheiro com nove gols ao lado de Bebeto.

O time do Internacional era: Taffarel, Luís Carlos Winck, Norton, Aguirregaray e Casemiro; Norberto, Luis Fernando e Luís Carlos Martins; Maurício (Hêider), Nilson e Edu (Diego Aguirre).
O E.C.Bahia jogou com Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir (Newmar) e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô (Osmar); Zé Carlos, Charles e Marquinhos.

Quando provocado sobre alguns nomes considerados fracos no time Zé Carlos responde com toda a simplicidade e generosidade que "o time do Bahia era um conjunto excelente e um completava o outro. Era uma equipe e não apenas um ou outro jogador", disse Zé Carlos.

Prognóstico para o BA - Vi

Dia 1º de maio tem novo BA-Vi agora no Barradão. Esta conversa tivemos no dia 20 de abril. No primeiro jogo Zé Carlos acertou tudo. Acertará de novo no segundo?

"Sem menosprezar os times do interior, considero um Ba-Vi nas semifinais uma final antecipada. São as duas principais forças do nosso estado, porém, as direções de ambas as equipes precisam repensar seus caminhos. É preciso ter o espírito de time grande, pensar grande, se preparar para grandes conquistas e não apenas para figurantes nos campeonatos nacionais. O Vitória leva vantagem porque tem um time formado enquanto o Bahia ainda luta para ter um padrão de jogo e com técnico novo isso não ocorre do dia para a noite", avalia o craque.

Zé Carlos acrescenta que "nosso time de 88, no Bahia, 80% dos jogadores titulares eram baianos. Investia-se mais na divisão de base. Um jogador com o atacante Rafael, revelado para o Brasil na Copa São Paulo deste ano, só foi utilizado porque o Bahia estava completamente desarticulado no ataque. É preciso ter uma política de inserir as revelações no time principal passo a passo para não se queimar etapas e prejudicar os jogadores jovens", disse.

A respeito do Ba-Vi, quando perguntamos que se classifica, Zé Carlos diz que "um clássico nunca tem um resultado fácil de ser prognosticado. Qualquer resultado é possível e a vantagem provisória do Vitória pode significar um estímulo a mais para o Bahia e levá-lo à conquista da vaga. Quero mesmo um jogo em paz, sem agressões em campo ou fora dele. Os atletas devem servir de exemplo para todo o estádio. A disputa se dá dentro das quatro linhas. Fora dela somos todos iguais e seres humanos que precisam ser respeitados em sua integridade", finaliza Zé Carlos.

Veja um golaço de Zé Carlos contra o São Paulo F.C.

 


Zé Carlos sozinho organizou a comemoração do título de 1988

 

 
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