Sindilimp-BA convoca assembleia geral das
trabalhadoras da Monkal na quinta-feira
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA) critica o atraso salarial que ocorre na Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) aos trabalhadores da Monkal Empreendimentos Ltda. cerca de 400 merendeiras não receberam o salário que deveria ser pago no quinto dia útil de março, ou seja, até o dia 7 de março. Além dos salários, a Monkal Empreendimentos Ltda. deveria fornecer os vales transportes e os tíquetes alimentação às funcionárias e até o momento isso não foi feito.
O Sindilimp-BA informa que nesta quinta-feira, 15, às 9 horas, na sede do Sindicato na Rua Cônego Pereira, 51, Sete Portas, realizará uma assembleia geral com as funcionárias para decidir o que fazer para recebimento de tudo que a Monkal deve. Se o pagamento das 400 funcionárias não for feito até a quarta-feira, na quinta-feira todas e todos devem abandonar o posto de serviço e participarem da assembleia. Só assim vamos mostrar que não estamos para brincadeiras e que trabalhador merece e exige respeito.
A direção do Sindilimp-BA afirma que tem grande apreço pelo secretário Osvaldo Barreto Filho que em outras ocasiões buscou uma solução benéfica para os funcionários terceirizados e aguarda que o mesmo venha a ocorrer em relação à Monkal.
O diretor geral da SEC, Wilton Teixeira Cunha, deveria ser mais bem informado e ser capaz de auxiliar de fato o governo estadual. Como é que uma empresa como a Monkal que figura como reclamada em ação trabalhista em feira de Santana pode ganhar uma licitação na SEC sem que ninguém antes pesquise a idoneidade da empresa? Não se espera de diretor geral rapidez e eficiência para melhor administrar a parte burocrática da SEC?
Mais uma vez o Sindilimp-BA questiona: Quem ganha com a contratação de empresas com honorabilidade questionável? no popular, por que uma empresa picareta assume um contrato importante na SEC e logo no primeiro mês de atuação passa um calote em cerca de 400 mães de famílias?
O Sindilimp-BA acionará o Ministério Público do Trabalho (MPT-BA) para que investigue a Monkal Empreendimentos Ltda. e possa intermediar uma negociação e, assim, exija o pagamento dos salários das merendeiras.
A Monkal tem sede no Centro Empresarial Iguatemi na Avenida Tancredo Neves, 274, Bloco B, sala 621 a 624, Caminho das Árvores, em Salvador. Porém, quando as merendeiras ligam para solicitar o pagamento de tudo que é devido ninguém se dispõem a atender. O mesmo fez o Sindilimp-BA também sem conseguir nenhuma informação oficial.
O nome do sócio majoritário da Monkal que consta na Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb) é o de Tobias Tavarez da Cruz, porém, ao que parece e em razão da rearticulação da quadrilha apanhada na Operação Jaleco Branco desencadeada pela Polícia Federal no dia 22 de novembro de 2007, tudo indica que a empresa já mudou de mãos, ou melhor, de garras.
Os picaretas estão retornando aos poucos em razão da omissão ou conivência de que setores de nossa sociedade? É uma vergonha o que estamos presenciando como a volta dos mesmos empresários só que agora com nova razão social. Será que a Monkal tornou-se uma empresa de fachada para livre ação dos “jalequeiros”? O verdadeiro dono da empresa seria o José, Manuel, Tobias, Jadilson, Jorge ou quem de fato?
As merendeiras podem até assar o pato nas escolas públicas estaduais, porém, não vão pagar o pato por uma contratação mal feita e estão na luta para receber tudo o que é devido.
Assembleia das merendeiras da Monkal
Dia 15, quinta-feira, às 9 horas, na sede do Sindilimp-BA
às 9 horas na Rua Cônego Pereira, 51, Sete Portas
Compareça e exija seus direitos!
Quem trabalha merece respeito e salário em dia!